domingo, agosto 16, 2009

Câmara de Vereadores comemora os 50 anos da Revolução cubana







Uma sessão especial na Câmara de Vereadores de Salvador sexta-feira, (14), comemorou os 50 anos da Revolução cubana. A sessão foi uma iniciativa da combativa vereadora Marta Rodrigues, PT-Bahia. Durante o evento vários discursos saudaram a heróica revolução que foi protagonizada por Fidel Castro, Ernesto Che Guevara, Camilo Cienfuegos e o povo cubano, que livrou Cuba da tirania de Fulgêncio Batista. Entre os que prestaram homenagens à revolução estavam Jonas Paulo, presidente Estadual do Partido dos Trabalhadores (PT), a vereadora Marta Rodrigues, o professor de história comtemporânea da UFBa, Muniz Ferreira, representantes da Fundação José Martí e o representante da Embaixada de Cuba no Brasil, Sérgio Rodriguez. O objetivo da sessão foi o de refletir sobre a importância da Revolução cubana como fonte de resistência ao capitalismo na América Latina e para a afirmação das ideias socialistas. A revolução cubana veio pra mostrar que um outro mundo é possível, sem a exploração do homem pelo homem, exaltando valores humanos como a solidariedade. Convidado pela vereadora Marta Rodrigues, o repórter fotográfico Alberto Coutinho expôs 20 fotos feitas durante uma viagem que o mesmo fez pra Havana em Abril último. Breve uma nova exposição mostrando as semelhanças entre o povo cubano e os baianos será aberta com o apoio da vereadora Marta. Aguardem. Acima, a vereadora e o representante da embaixada cortam o bolo ornamentado com a bandeira de Cuba. E duas fotos feitas em Havana, e que foram expostas durante o evento na Câmara de Vereadores.

Danuza Leão, eu tenho medo é de burrice e mesquinhez!


Eu não sei quem é o gost-writer da "colunista" Danuza Leão, que escreve no Folha de São Paulo e tem seus textos publicados em outros jornais. Da inteligência de Danuza, todos sabem que uma ameba consegue superá-la. Mulher bonita nos anos sessentas, a hoje caquética Danuza protagonizou cenas emblemáticas da falta de inteligência miníma para um ser humano. No set de filmagens de Terra em Transe, Glauber Rocha quase enfarta diante da inépcia da "atriz" em decorar um texto mínimo. Vendo que seria tirar leite de pedras, Glauber mandou que ela ficasse dando voltas durante uma das cenas mais fortes do filme. Virou vaca de presépio. Neste domingo, Danuza, que foi casada com um dos maiores jornalista brasileiro, Samuel Wainer, (Samuel encantou-se com sua beleza) escreveu em seu artigo semanal, imitando outra anta, Regina Duarte, que disse que tinha medo de Lula, em que reprisa falando que tem medo de Dilma. Tenta pintar um quadro de terror, o mesmo que foi dirigido à Regina, retratando a ministra e candidata pelo PT à presidência, como uma ditadora. Percebe-se que, além da imitação insossa de uma idéia que não vingou, o desespero da imprensa burguesa com a continuidade de um governo popular, que vem melhorando todos os indíces sociais, (défictis acumulados em séculos de políticas negadoras do essencial para o povo), é patético. Dilma assusta a burguesia porque é dotada de uma consciência política própria de grandes estadistas, que compreendem que sem o povo não existe nação. Ao contrário das classes dominantes brasileira, que sempre excluiu o povo das decisões políticas, Lula e Dilma são oriundos de classe social e legado político de lutas e vitórias. Não sei porquê eu lí esse texto, já que sou bastante seletivo em minhas leituras.. Ah, me lembrei! foi só por causa do título: Quem tem medo da doutora Dilma? resposta: as classes dominantes e, por extensão, a imprensa que reproduz todos os seus medos e preconceitos. Já eu tenho é muito medo da burrice e da mesquinhez desse povo que sempre viveu na Casa-Grande e acha que ao povo só resta a senzala. Mas, vamos firme em direção à vitória.

sábado, agosto 08, 2009

Culturas

Quem já não ouviu alguém no meio de uma discussão gritar para seu interlocutor de que este não tem cultura. Na tentativa de desqualificar o oponente no diálogo, está enraizado um erro, às vezes má-fé, e uma confusão do que vem a ser cultura. Vejamos o que diz o dicionário: ação ou modo de cultivar. Plantação. Desenvolvimento intelectual. Antropologicamente falando: Conjunto de experiências e realizações humanas (costumes, crenças, instituições, produções artísticas e intelectuais) que caracterizam uma sociedade. Conjunto de conhecimentos adquiridos numa determinada área de atividade etc...etc.. Portanto, só aí, para não nos estendermos mais, temos esta quantidade variada de definições do que é cultura. Antonio Gramsci desmistificou o conceito do intelectual como uma camada de privilegiados mentais, ao dizer que todos os homens são intelectuais, o que os diferencia é que uns vivem do intelecto, enquanto outro, não. Com a cultura podemos aplicar o mesmo principio: todos os homens têm cultura, o que os diferencia é o grau ou a natureza dessa cultura.
Portanto, dito isto, chegamos a conclusão que as diferentes formas de cultura, que ao longo da história humana têm sido produzidas, têm adquirido status relativo à sociedade que a produziu. Para citarmos um exemplo bem doméstico, aqui na Bahia até pouco tempo atrás o candomblé, a capoeira, entre outras manifestações culturais de matriz africana eram tidas como cultura inferior. Perguntamos: quem media esse valor, qual escala de valor usava e, conseqüentemente, quem determinava que ela devia ser ou não perseguida? Resposta? A cultura dominante. Eram as produções artísticas e culturais das classes dominantes que valorizavam seus produtos e , por conseguinte, desvalorizavam a cultura produzida pelos afro-brasileiros, considerados inferiores.

Sarney e cia.

Eu nunca fui defensor nem fã de José Sarney, como também nunca o considerei um político no sentido clássico da palavra. O coronel maranhense sempre foi um oportunista do mesmo calibre de ACM e outros, possuídos pelo mesmo espírito patrimonialista, e que surgiram na segunda metade do século XX no Brasil. Atentos à liturgia do puxa-saquismo, esses senhores, filhotes da ditadura (saudoso Brizola!), souberam trilhar o caminho já batido da prática mais nefasta que compõem a nossa história política: clientelismo, mandonismo,apadrinhamento, nepotismo entre outros defeitos públicos, que tornaram-se marca registrada desses homens privados. O gosto pelo poder nesses senhores é uma derivação do espiríto patrimonialista que é sinal indelével em seus caráteres. Digo tudo isto para alertar mais uma vez contra a sanha golpista dos que hoje acusam o senador pelo Amapá, querendo vê-lo defenestrado do cargo que ocupa no senado. Sarney nunca foi santo, mas hoje é aliado de lula. Eis o seu pecado. É só dar uma olhada na biografia dos seus acusadores para perceber que todas essas vestais ( atirem a primeira pedra) são uns santarrões que envergonham a vida pública brasileira. E a mídia golpista, que nunca aceitou o fato de um ex-operário ser presidente, só faz repercutir todas as tramas, que na maioria das vezes ela própria é mais do que parceira, é´, sobretudo, criadora de fatos que só prestam ao papel nefando de criar crises institucionais.