sábado, dezembro 26, 2009
Exposição fotográfica homenageia o Cinquentenário da Revolução Cubana
A idéia de homenagear o Cinquentenário da Revolução Cubana através de uma exposição fotográfica nasceu de um antigo projeto meu de visitar a ilha socialista caribenha. Por algumas vezes planejada e adiada, a viagem terminou coincidindo com os 50 anos da Revolução. Os cinquenta anos me inspiraram a criar um painel fotográfico que compõe a exposição, que será aberta dia 06 de Janeiro às 19 horas no Instituto Mauá.Outra coincidência que marca minha exposição é a alvissareira notícia hoje divulgada em que o Fundo das Nações Unidas (UNICEF) afirma que Cuba é o único país da América Latina e Caribe que eliminou a desnutrição infantil severa, graças aos esforços do seu governo.
Nas minhas andanças pela capital de Cuba, Havana, captei imagens do cotidiano da cidade, onde percebi que as culturas cubana e brasileira são bem parecidas, além da semelhança física entre os dois povos. Registrei, também, imagens do colossal tesouro arquitetônico da cidade; os belíssimos e antigos automóveis, (a maioria deles de chaparia intacta), que circulam por Havana e manifestações artísticas e culturais do povo cubano.
Cuba, pra mim, sempre teve uma aura mítica. A minha mais remota lembrança ao nome Cuba me transporta para os anos sessentas, quando assisti meu irmão queimando livros, no quintal de nossa casa no interior da Bahia, com fotos belíssimas do país caribenho. Eu, na minha inocência, nada entendi. Era a ditadura civil-militar que alimentava aquela fogueira de fotos que me marcaram pra sempre. Meu irmão simplesmente me disse que tinha que queimar os livros ou seria preso. Continuei sem entender nada.Cresci ouvindo falar de Cuba, como um nome proibido, um amor que não podia se explicitar. Li "A Ilha", livro de Fernando de Morais, já no processo de abertura política comandada por Geisel etc... e continuei me encantando com o país. Crescia a vontade de conhecê-lo.Fui,(em companhia da também jornalista Regina Ferreira,companheira de viagem e grande incentivadora da exposição) gostei do que vi, e, por fim, as fotos queimadas nos livros do meu irmão, a exemplo da mitológica ave Fênix, (a que renasce das cinzas) renasceram, e agora vão estar expostas no Instituto Mauá, no Pelourinho. A exposição já é notícia no Jornal Pravda, Rússia, (edição eletrônica) e no excelente site Pátria Latina e no iBahia, entre outros sites e blogs.
A edição, montagem e análise das imagens foram feitas pela também fotógrafa Edivalma Santana, e contou com a participação de Maria Bressi. Rennan Calixto tratou as fotos, além de auxiliar na montagem.
quinta-feira, dezembro 24, 2009
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