sábado, dezembro 06, 2008
Punição aos torturadores
Na última quarta-feira o tenente da reserva José Vargas Jimenez, alcunha Chico Dólar, deu um depoimento à Comissão Especial da Lei da Anistia. Na ocasião, o tenente confessou que participou de torturas e mortes aos prisioneiros da guerrilha do Araguia. Segundo o psicopata torturador, mãos e cabeças dos prisioneiros eram decepadas para dificultar identificações. Isso tudo de prisioneiros indefesos, que o estado tinha obrigação de proteger e depois apresentar a um tribunal. Ainda assim, o tenente se acha um herói. Dá pra imaginar como um indivíduo desses, completamente imbecilizado pelo posto que ocupava, recebendo ordens de superiores tão desprezíveis quanto ele, ainda se convence de que estava lutando para livrar a nação de alguma ameaça. É demais. Comentendo crime de lesa-humanidade, imprescritíveis. Não dar para anistiar um sujeito desses. O dep. Daniel Almeida (PC do B-Ba) presidente do colegiado vai acionar o Ministério Público para punir o assassino e torturador confesso.
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3 comentários:
Não há ideologia que justique os atos de bárbarie que essas pessoas cometeram. Tortura física, psicológica e moral, assassinatos merecem punição sim, imediata, não importa quantos anos tenham passado.
O que é mais detetável nessa história, Andreia, é que esses criminosos e torturadores não estavam defendendo ideologia nenhuma. Estavam,sim, dando vazão ao instinto assassino, tão manifesto nesses tipos, e agindo à sombra de uma ditadura que permitia todas as variações de arbitrariedades. Temos que passar essa história a limpo, para que nunca mais se repitam esses excessos imperdoáveis.
Dentro de um contexto vivencial é muito fácil julgar que essas pessoas devem ser punidas.Infelizmente essa punição vai ficar no imaginátio dos poucos"ideologistas",nas páginas dos livros de historias, nas conversas informais dos intelectuias. Excessos imperdoáveis fazem parte da história do mundo e pelo meu pouco conhecimento os anos passaram e poucas coisas foram reparadas.Mais de qualquer maneira vale o querer e a vontade de transformar a injustiça em justiça.
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